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sexta-feira, 23 de maio de 2014
Guerra Fria
A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo. A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos. A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu sem um embate militar e sim direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. As guerras em si costumam causar muitas mortes, misérias e muitas vítimas indiretas. Mas o que poucos sabem é que essas guerras trouxeram também muitas tecnologias, algumas usadas em nosso cotidiano, como por exemplo: Forno de Micro-ondas O forno de micro-ondas é um eletrodoméstico muito usado em nosso cotidiano, seja para esquentar o leite ou quem sabe aquele pãozinho com queijo, enfim, pode ser útil pra muita coisa. Mas o que a maioria das pessoas não sabem é da onde veio essa tecnologia. Ela surgiu graças à engenharia militar durante o início da Guerra Fria,em 1925,o engenheiro Americao Percy Spencer trabalhava com construção de peças capazes de gerar ondas eletromagnéticas. Durante muitas horas de serviço Spencer percebeu que uma barra de chocolate que estava em seu bolso havia derretido pelo calor. Não demorou muito pra que criasse o Micro-ondas, ainda em desenvolvimento, o primeiro alimento testado foi a “pipoca”, graças ao invento dessa tecnologia hoje podemos aquecer muitos alimentos sem o uso de gás.
POR: Kimberly Caroline Nº 16
Guerra fria
A guerra fria além de guerras trouxe muitas tecnologias, algumas muito utilizas em nosso cotidiano, exemplo: Câmera Digital Utlizada e adorada por muitas pessoas, seja para desenvolver uma profissão ou por diversão, revelar momentos importantes. O que poucas pessoas sabem é de onde e como ela surgiu. Desde o fim da década de 50 que governos do mundo todo têm enviado satélites espiões para a órbita terrestre. Sempre equipados com câmeras potentes e capazes de capturar imagens de territórios inimigos, esses equipamentos observam não apenas a posição de suas tropas, mas também o desenvolvimento industrial de determinada região. O problema é que, décadas atrás, a única forma de ter acesso a essas imagens era por meio do filme fotográfico liberado pelo satélite periodicamente na atmosfera terrestre. O processo de recuperação do filme era bastante trabalhoso e, muitas vezes, resultava na perda das imagens. Em 1976, a NASA colocou um fim nesse transtorno e lançou o satélite KH-1 “Kennan”, equipado com uma câmera óptico-elétrica capaz de transmitir as imagens em formatos digitais. Os fundamentos dessa tecnologia estão presentes até hoje nas câmeras digitais usadas por civis do mundo todo.
POR: Michael Jordan Nº 25
Guerra do Golfo - 20 anos: Da invasão do Kuait à ocupação americana do Iraque
Há 20 anos começou a Guerra do Golfo, um dos maiores conflitos do Oriente Médio. Na madrugada do dia 2 de agosto de 1990, tropas iraquianas, sob o comando deSaddam Hussein, invadiram o vizinho Kuait, rico em petróleo. A reação da comunidade internacional foi imediata, com sanções econômicas e uma ofensiva militar - liderada pelos Estados Unidos - que arrasou o Iraque.
A guerra foi sucedida pela invasão americana do Iraque em 2003, por conta dos atentados do 11 de Setembro. A ocupação militar, que deve terminar em 2011, mudou o panorama geopolítico da região.
Causas da guerra
Depois de quase quatro séculos sob domínio do Império Otomano, o Iraque se tornou colônia do Reino Unido ao final da Primeira Guerra Mundial. O regime monárquico instaurado durou de 1921 a 1958, quando a família real foi assassinada em decorrência de um golpe de Estado.
Em julho de 1968, o Partido Socialista Árabe Baath, do líder sunita Saddam Hussein, chegou ao poder. Ele foi eleito presidente em 1979, cargo que ocuparia por 24 anos. Nesse período, o Iraque se envolveu em três guerras no Golfo Pérsico.
A primeira Guerra do Golfo foi travada contra o Irã (1980-1988) depois que aRevolução Islâmica, liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, depôs a monarquia iraniana. Durante o conflito, Saddam teve apoio militar dos Estados Unidos, que temia a influência do fundamentalismo islâmico sobre o Oriente Médio.O governo americano, na época, ignorou o uso de armas químicas e biológicas pelas tropas iraquianas, incluindo o massacre de curdos. Mais tarde, usaria isso como justificativa para invadir o país.
Em julho de 1968, o Partido Socialista Árabe Baath, do líder sunita Saddam Hussein, chegou ao poder. Ele foi eleito presidente em 1979, cargo que ocuparia por 24 anos. Nesse período, o Iraque se envolveu em três guerras no Golfo Pérsico.
A primeira Guerra do Golfo foi travada contra o Irã (1980-1988) depois que aRevolução Islâmica, liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, depôs a monarquia iraniana. Durante o conflito, Saddam teve apoio militar dos Estados Unidos, que temia a influência do fundamentalismo islâmico sobre o Oriente Médio.O governo americano, na época, ignorou o uso de armas químicas e biológicas pelas tropas iraquianas, incluindo o massacre de curdos. Mais tarde, usaria isso como justificativa para invadir o país.
Ao final da guerra, tanto o Irã quanto o Iraque estavam arruinados. A situação econômica do Iraque foi ainda agravada pela queda do preço do petróleo nos anos 1980 - o país é o 10º no ranking de produtores e 11º no de exportadores de petróleo no mundo. Além disso, estava endividado, ao contrário do vizinho Kuait (13º produtor e 6º exportador mundial do minério), que explorava as jazidas existentes nas proximidades da fronteira iraquiana.
Nesse contexto, a invasão do Kuait teve razões econômicas e territoriais. O governo do Iraque acusava o vizinho de provocar a queda do preço do petróleo ao vender mais do que a cota permitida pela Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP). Saddam também queria que o Kuait perdoasse uma dívida contraída durante a Guerra Irã-Iraque e cobrava uma indenização de US$ 2,4 bilhões por suposta exploração ilegal em campos petrolíferos iraquianos.
Outro motivo foi a divisão da fronteira entre os dois países, assunto de controvérsias desde o fim do Império Otomano, quando o Reino Unido demarcou os territórios. O governo iraquiano alegava que, antes da colonização inglesa, o Kuait pertencia à província de Basra, localizada ao sul do país.
Invasão
Invasão
Ao invadir o Kuait, em 2 de agosto de 1990, dando início à segunda Guerra do Golfo, Saddam subestimou a reação da comunidade internacional e do governo americano, seu antigo aliado na guerra contra o Irã.
Para Saddam, a guerra era uma forma de sanar as finanças do país e adquirir poder no mundo árabe. Para os Estados Unidos, era a oportunidade de ocupar militarmente a região e garantir o domínio sobre parte do petróleo árabe.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a invasão e aprovou uma resolução que impunha sanções econômicas ao Iraque. Ao mesmo tempo, a Liga Árabe iniciou as negociações para tentar resolver o conflito por meio da diplomacia, sem alcançar sucesso.
Em 28 de agosto, o governo iraquiano anexou o Kuait como sua 19ª província. No dia seguinte, a ONU deu um ultimato: até o dia 15 de janeiro de 1991 as tropas deveriam se retirar; caso isso não ocorresse, haveria ofensiva militar. Para cumprir esse ultimato, formou-se uma coalizão de 34 países liderados pelos Estados Unidos: entre eles, Reino Unido, França, Arábia Saudita, Egito e Síria. Um contingente de 750 mil soldados foi mobilizado contra 200 mil soldados iraquianos.
No dia 17 de janeiro de 1991 começou o ataque aéreo contra Bagdá, capital iraquiana. Entre os dias 25 e 28 de fevereiro foi desencadeada a "Operação Tempestade no Deserto", com forças da ONU comandadas pelo general americano Norman Schwarzkopf.
Os bombardeios eram acompanhados pela TV em todo o mundo. Na chamada "guerra cirúrgica", mísseis "inteligentes" atingiam alvos militares e a infraestrutura de Bagdá. Ao término da operação, os soldados iraquianos foram expulsos do Kuait e Bagdá aprovou o cessar-fogo no dia 3 de março.
Para Saddam, a guerra era uma forma de sanar as finanças do país e adquirir poder no mundo árabe. Para os Estados Unidos, era a oportunidade de ocupar militarmente a região e garantir o domínio sobre parte do petróleo árabe.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a invasão e aprovou uma resolução que impunha sanções econômicas ao Iraque. Ao mesmo tempo, a Liga Árabe iniciou as negociações para tentar resolver o conflito por meio da diplomacia, sem alcançar sucesso.
Em 28 de agosto, o governo iraquiano anexou o Kuait como sua 19ª província. No dia seguinte, a ONU deu um ultimato: até o dia 15 de janeiro de 1991 as tropas deveriam se retirar; caso isso não ocorresse, haveria ofensiva militar. Para cumprir esse ultimato, formou-se uma coalizão de 34 países liderados pelos Estados Unidos: entre eles, Reino Unido, França, Arábia Saudita, Egito e Síria. Um contingente de 750 mil soldados foi mobilizado contra 200 mil soldados iraquianos.
No dia 17 de janeiro de 1991 começou o ataque aéreo contra Bagdá, capital iraquiana. Entre os dias 25 e 28 de fevereiro foi desencadeada a "Operação Tempestade no Deserto", com forças da ONU comandadas pelo general americano Norman Schwarzkopf.
Os bombardeios eram acompanhados pela TV em todo o mundo. Na chamada "guerra cirúrgica", mísseis "inteligentes" atingiam alvos militares e a infraestrutura de Bagdá. Ao término da operação, os soldados iraquianos foram expulsos do Kuait e Bagdá aprovou o cessar-fogo no dia 3 de março.
Consequências
A família real do Kuait, que havia deixado o país antes da invasão, retornou após o fim do conflito. Cerca de mil civis morreram na guerra e outros 300 mil deixaram o país. O Exército iraquiano também danificou 737 poços de petróleo, provocando danos ambientais em toda região do Golfo Pérsico. O Kuait levou mais de dois anos para reparar os danos causados à sua indústria petrolífera.
No Iraque, a guerra deixou 3.664 civis mortos - e o país ficou em ruínas. Para piorar, durante os anos 1990 foram impostas sanções comerciais e financeiras, a fim de que o governo desmantelasse sua indústria bélica e pagasse indenizações de guerra, o que impediu a reconstrução do país.
No Iraque, a guerra deixou 3.664 civis mortos - e o país ficou em ruínas. Para piorar, durante os anos 1990 foram impostas sanções comerciais e financeiras, a fim de que o governo desmantelasse sua indústria bélica e pagasse indenizações de guerra, o que impediu a reconstrução do país.
Em 20 de março de 2003, os Estados Unidos invadiram o Iraque com apoio do Reino Unido. O governo de George W. Bush acusou Saddam de ligação com os atentados de 11 de Setembro e de possuir armas de destruição em massa, fatos que nunca foram comprovados. Segundo especialistas, o real motivo da guerra seria garantir o controle das reservas de petróleo.
O ditador iraquiano foi deposto, capturado ao final de 2003 e condenado à morte em dezembro de 2006. Para os Estados Unidos, contudo, foi apenas o começo de uma das guerras mais longas, caras e mortíferas de sua história, só perdendo para oconflito do Vietnã.
A guerra do Iraque já custou US$ 736 bilhões aos cofres americanos (contra US$ 286 bilhões gastos no Afeganistão) e deixou um saldo de 4.731 soldados mortos, sendo 4.413 americanos (contra um total de 1.968 mortos, sendo 1.207 americanos, no Afeganistão).
A morte de americanos em atentados terroristas em Bagdá e os escândalos decorrentes de abusos cometidos contra presos iraquianos na prisão de Abu Ghraib tiveram repercussão interna e mancharam a imagem da Casa Branca.
O ditador iraquiano foi deposto, capturado ao final de 2003 e condenado à morte em dezembro de 2006. Para os Estados Unidos, contudo, foi apenas o começo de uma das guerras mais longas, caras e mortíferas de sua história, só perdendo para oconflito do Vietnã.
A guerra do Iraque já custou US$ 736 bilhões aos cofres americanos (contra US$ 286 bilhões gastos no Afeganistão) e deixou um saldo de 4.731 soldados mortos, sendo 4.413 americanos (contra um total de 1.968 mortos, sendo 1.207 americanos, no Afeganistão).
A morte de americanos em atentados terroristas em Bagdá e os escândalos decorrentes de abusos cometidos contra presos iraquianos na prisão de Abu Ghraib tiveram repercussão interna e mancharam a imagem da Casa Branca.
Por isso, com a eleição de Barack Obama para a presidência da República em 2009, a estratégia foi mudada. Ele prometeu retirar a maior parte dos combatentes até 31 de agosto de 2010. Hoje, existem aproximadamente 85 mil soldados americanos no Iraque. Metade do contingente deve permanecer e ser removido gradualmente até 31 de dezembro de 2011. Depois disso, o Iraque conquistará de novo sua independência.
Há 20 anos, em 1990, começou a Guerra do Golfo. No dia 2 de agosto, tropas iraquianas, sob o comando de Saddam Hussein, invadiram o Kuwait, rico em petróleo. Saddam cobrava dívidas do Kuait e reclamava questões territoriais. Para o Iraque, a invasão era um meio de refazer as finanças do país, arrasadas depois de oito anos de guerra contra o Irã. O ditador iraquiano, porém, subestimou a reação da comunidade internacional e de seu antigo aliado, os Estados Unidos. No dia 17 de janeiro de 1991 foi iniciada a ofensiva de uma coalizão militar de 34 países. Entre 25 e 28 de fevereiro foi desencadeada a "Operação Tempestade no Deserto", que terminou com a retirada das tropas iraquianas do Kuwait. Passados mais de dez anos, com o Iraque ainda arrasado, os EUA ocuparam o país em 20 de março de 2003. O governo de George Bush acusou Saddam de ligação com os atentados de 11 de Setembro e de possuir armas de destruição em massa, fatos nunca comprovados. Saddam foi deposto, capturado e condenado à morte. Com a eleição de Barack Obama, decidiu-se pela retirada dos soldados dos EUA até 31 de agosto de 2010.
Amandha Ribeiro Nº37
10 armas soviéticas da Guerra Fria que assustaram a inteligência militar dos E.U.A
Quando a tensão entre a União Soviética e os Estados Unidos estava no seu ponto mais gelado nos anos 1980, ninguém sabia dizer que tipo de ameaça exótica poderia vir do lado da Cortina de Ferro russa. E aí entrou em ação a Agência de Inteligência de Defesa (DIA).
Esta pequena agência – algo como a CIA do Departamento de Defesa dos EUA – trabalhou para descobrir ameaças militares emergentes soviéticas e reportá-las a Washington. Devido à natureza secreta dos assuntos tratados, a agência empregou artistas para criarem renderizações bastante precisas de cada uma das ameaças, para usar em publicações da DIA como a Soviet Military Power. Esses assuntos eram tão secretos que as renderizações em si eram consideradas secretas.
Entre 1965 e 1989, os artistas da DIA criaram mais de 1000 pinturas e desenhos das ameaças soviéticas – agora conhecidas como Coleção de Arte Militar da DIA. Eis dez das armas mais intimidadoras que os soviéticos estavam desenvolvendo.
Defesas Estratégicas Soviéticas no Espaço, por Ronald C. Wittmann, 1987
Só porque os soviéticos eram abertamente contra a Iniciativa Estratégia de Defesa do presidente Ronald Reagan, dos Estados Unidos, que também era conhecida como “Star Wars”, não significa que eles não trabalhavam em uma versão própria. As Defesas Estratégicas Soviéticas no Espaço eram parte de um escudo não-unificado aéreo, terrestre e espacial contra mísseis balísticos com destino a Moscou.
Feixe de Partículas Espacial, por Ronald C. Wittmann, 1987
Em vez de tentar atingir um pequeno satélite viajando a milhares de quilômetros e a milhares de quilômetros por hora com um laser terrestre, por que não simplesmente enviar outro satélite para atirar do espaço? Os soviéticos exploraram a ideia de satélites assassinos armados durante os anos 1980. Nenhuma dessas tecnologias foi enviada ao espaço, no entanto.
MI-24 HIND soviético soltando spray químico, por Edward L. Cooper, 1986
O M-24 HIND é assustador por si só. Mas quando equipado com pods de dispersão química, esses helicópteros de assalto pesados poderiam rapidamente matar pessoas em campos de batalha ou áreas metropolitanas. E não é como se os soviéticos tivessem poucas armas químicas – a União Soviética manteve um suprimento tão mortal que faria o estoque sírio parecer um pacote de balas. Assustador, de qualquer forma – e em um sistema de armas de longo alcance com o arsenal soviético poderia definir uma guerra química.
Aeronave de efeito solo soviética, por Brian W. McMullin, 1988
Ao explorar o que é conhecido como “efeito solo”, onde as asas de uma aeronave geram sustentação extra e menos resistência ao voar próximo a uma superfície fixa, como o solo ou a superfície da água, pesquisadores soviéticos esperavam desenvolver uma classe de veículos de efeito solo – como o Orlan acima – para defesa de costa e ataques aquáticos.
Base submarina de míssil balístico soviética por Brian W. McMullin, 1986
O círculo ártico foi ponto de muitas batalhas estratégicas entre o ocidente e o oriente durante a Guerra Fria. Certa vez, a União Soviética considerou levar seus submarinos portadores de mísseis balísticos classe Typhoon e Delta IV para lá, usando túneis cavados na encosta para fornecer aos submarinos nucleares mais avançados na Rússia proteção de contra-ataque. Infelizmente, eles não contavam com os EUA enviando Clint Eastwood para roubar seu avião espião supersônico.
Lasers móveis soviéticos defendendo um campo aéreo por Edward L. Cooper, 1987
Como lasers eram basicamente a resposta russa para tudo nos anos 1980, os pesquisadores soviéticos examinaram o uso potencial da tecnologia para defesa de campos aéreos. Essas plataformas montadas em caminhões não simplesmente cegariam pilotos como lasers portáteis modernos fazem, elas também derreteriam a fuselagem e colocariam o avião em chamas. A tecnologia superou as fases de protótipo e testes – a um ponto em que diversos analistas da época esperavam que a URSS iniciasse a produção para a década seguinte. Mas eles não conseguiram fazer isso, e o colapso da economia soviética deu fim ao regime inteiro antes que os lasers móveis pudessem ser utilizados.
Estação espacial soviética por Brian W. McMullin, 1986
No que seria um contra-golpe equivalente à chegada dos EUA à Lua e um golpe no orgulho americano, a União Soviética planejou criar uma estação espacial permanente orbitando a Terra e um ônibus espacial reutilizável para servir a ela.
Míssil anti-balístico Pushinko, por Ronald C. Wittmann, 1983
A resposta ao Atlas dos EUA, o Pushinko era o primeiro do seu tipo, e o único operacional também. Mísseis anti-balísticos são especialmente projetados para interceptarem as múltiplas ogivas de mísseis balísticos intercontinentais. O sistema soviético foi instalado em Moscou nos anos 1970, mas apenas uma década depois foi atualizado com um míssil interceptor Gazelle e um radar maior para monitorar e comandar com mais precisão.
ELINT Cosmos 389 por Brian W. McMullin, 1982
O espaço se tornou o campo de batalha entre os Estados Unidos e a União Soviética antes dos planos Star Wars de Reagan. No começo dos anos 1970, a Rússia lançou o Cosmos 389, o primeiro do que viria a ser conhecido como satélite “furão”. Essas pequenas aeronaves miravam radares e emissão de rádio que poderiam identificar locais de defesa aérea e centrais de comando dos Estados Unidos, e ajudariam a inteligência soviética.
Laser terrestre, por Edward L. Cooper, 1986
Durante os anos 80, o Programa de Defesa Estratégica Soviético investiu pesado em lasers terrestres capazes de destruir satélites. E enquanto a inteligência dos EUA argumentava que locais como o Terra-3, no Cazaquistão, eram a prova de um chamado “gap laser”, a tecnologia soviética não chegou a ser concretizada. Alguns protótipos foram testados, no entanto já fiz uma postagem minha anteriormente, mas trago aqui mais uma pesquisa que eu achei legal para o nosso PIC.
Luiz MonteiroRosa, N:22
Guerra de Secessão
A Guerra de Secessão
O ambiente ficou mais acirrado nos Estados Unidos quando, em 1861, Abraham Lincoln venceu as eleições presidenciais. O novo presidente era um republicano contrário à escravidão ainda praticada no sul do país. Naquela época, os Estados Unidos eram formados por 24 estados, dos quais 15 adotavam a escravidão como prática legal. Em função da clara diferença de interesses entre os grupos, onze estados defensores da escravidão como elemento dos meios de produção uniram-se e declararam-se independentes do restante do país. A secessão criou um novo país com o nome de Estados Confederados da América. Mais do que nunca, estava declarada a divergência entre as regiões e evidente a fragmentação do país. No dia 12 de abril de 1861, forças armadas representantes dos estados confederados do sul que haviam fundado um novo país atacaram o Fort Sumter, posto militar dos estados do norte, na Carolina do Sul. Seria o estopim para o início efetivo de uma guerra.
A Guerra de Secessão, que é também chamada de Guerra Civil Americana, colocou em conflito armado os onze estados confederados do sul do país contra os estados do norte. Os sulistas defendiam interesses aristocráticos, latifundiários e escravistas, práticas que determinavam a economia e o modo de produção da região. Por outro lado, os habitantes do norte do país já haviam desenvolvido significativa capacidade industrial e, em geral, descartavam o uso da mão-de-obra escrava como opção correta para o crescimento econômico. Estas diferenças seriam fundamentais para se determinar o progresso econômico do país e as causas da guerra. A região norte estava interessada em expandir o mercado interno e implementar barreiras protecionistas para que seus produtos tivessem vasão e a industrialização continuasse em crescimento. Já o sul acompanhava o modelo semelhante ao desenvolvido no Brasil, defendendo a abertura para as agro-exportações em uma produção sedimentada no trabalho escravo de negros africanos.
A Guerra de Secessão durou até o dia 28 de junho de 1865, quando tropas remanescentes dos estados confederados do sul assinaram a rendição. Foi o conflito que mais mortes causou entre os estadunidenses, matando aproximadamente 970 mil pessoas. O resultado da guerra foi a demonstração do poder dos estados do norte, que já eram mais desenvolvidos do que os estados do sul. Ao fim do conflito, com os interesses da região sul derrotados, os Estados Unidos aboliram por completo a escravidão no país e assumiram uma postura econômica na linha dos interesses do norte, guiada para o desenvolvimento industrial e expansão do mercado interno. Elementos que permitiram o enorme desenvolvimento tecnológico e econômico do pais e criaria as condições necessárias para que os Estados Unidos assumissem posição de destaque no mundo na época da Primeira Guerra Mundial.
Nome: Amanda Fernandes Pereira
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-secessao/
A Guerra de Secessão
A Guerra de Secessão, que é também chamada de Guerra Civil Americana, colocou em conflito armado os onze estados confederados do sul do país contra os estados do norte. Os sulistas defendiam interesses aristocráticos, latifundiários e escravistas, práticas que determinavam a economia e o modo de produção da região. Por outro lado, os habitantes do norte do país já haviam desenvolvido significativa capacidade industrial e, em geral, descartavam o uso da mão-de-obra escrava como opção correta para o crescimento econômico. Estas diferenças seriam fundamentais para se determinar o progresso econômico do país e as causas da guerra. A região norte estava interessada em expandir o mercado interno e implementar barreiras protecionistas para que seus produtos tivessem vasão e a industrialização continuasse em crescimento. Já o sul acompanhava o modelo semelhante ao desenvolvido no Brasil, defendendo a abertura para as agro-exportações em uma produção sedimentada no trabalho escravo de negros africanos.
Nome: Larissa Koch
Nome: Larissa Koch
Guerra de Secessão
Depois de alcançar sua independência, os Estados Unidos se depararam com um intenso debate em torno de suas políticas de desenvolvimento econômico. Ao longo de sua história os modelos econômicos das antigas treze colônias eram dotados por diferenças históricas que dividiam a região entre as colônias do norte e do sul. Tal disparidade acarretou em uma intensa disputa na esfera política que acabou levando a jovem nação norte-americana a resolver suas contendas através de uma violenta guerra civil.
De forma geral, a demanda política dessas duas regiões da economia estadunidense criou um campo de tensões onde o favorecimento de uma significava a ruína da outra. Os estados do norte desenvolveram uma economia voltada para a produção industrial, o incentivo das atividades comerciais, mão-de-obra assalariada e a produção agrícola em pequenas propriedades. Em contra partida os sulistas priorizaram uma economia agroexportadora, fundamentada no latifúndio e na mão-de-obra escrava.
Os nortistas, também conhecidos como yankees, priorizavam a constituição de altas tarifas alfandegárias que impedissem a dominação do mercado interno pelas manufaturas estrangeiras e incentivasse o desenvolvimento da indústria nacional. Já os sulistas almejavam uma política alfandegária com valores baixos que permitisse o acesso dos estados do sul a uma maior quantidade de produtos industrializados. Mediante as negociações, os valores das taxam variavam entre 20 e 30 por cento.
Outra delicada questão girava em torno das políticas agrárias nos Estados Unidos. Os nortistas defendiam um modelo calcado na pequena propriedade e na diversificação produtiva vinculada ao aumento da matéria prima disponível. O sul ambicionava a limitação ao acesso, pois via na pequena propriedade uma ameaça direta ao interesses dos grandes proprietários interessados em ampliar o número de terras destinadas às monoculturas agroexportadoras.
Um último ponto de discórdia tratava da questão do escravismo nos Estados Unidos. Os nortistas eram interessados no fim dessa relação de trabalho. Muitos deles, influenciados pela ideologia iluminista, viam na libertação dos escravos a ampliação do mercado consumidor interno no momento em que os ex-escravos fossem convertidos em trabalhadores assalariados. Nessa questão, o sul se colocava inflexivelmente contra, pois toda força de trabalho dos latifúndios eram sustentadas pelo sistema escravista.
As animosidades criadas pelas diferenças políticas alcançaram seu auge quando os sulistas, reunidos em Montgomery, resolveram implementar um projeto separatista. Dessa reunião ficou acertada a criação dos Estados Confederados da América, formado por nações da região sul. Mesmo estando em menor quantidade, os separatistas esperavam o reconhecimento do novo Estado. No entanto, os yankees prepararam uma grande ofensiva contra os separatistas. Dava-se assim, início à Guerra de Secessão, em 1861.
Contando com uma população maior e uma tecnologia bélica bem mais potente, os nortistas tinham melhores condições de vencer a batalha. Enquanto os conflitos se desenvolviam, o então presidente Abraham Lincoln toma providências para garantir a manutenção do território por meio de medidas que desestabilizavam a economia sulista. Em 1862, decretou o Homestead Act, que concedia o acesso das terras a oeste com base em um modelo de pequena e média propriedade. No mesmo ano, decretou a abolição da escravidão no país.
Com o apoio do governo central e a superioridade militar nortista, os confederados assinaram o termo de rendição em nove de abril de 1865. O modelo econômico do norte prevaleceu frente os interesses dos grandes proprietários do sul. Mesmo trazendo a predominância de uma economia sustentada pelo incentivo à indústria e o comércio, a sociedade estadunidense sofreria com novos problemas. A inserção do negro na sociedade e a criação de movimentos racistas foram polêmicas que se arrastaram na história desse povo até a atualidade.
De forma geral, a demanda política dessas duas regiões da economia estadunidense criou um campo de tensões onde o favorecimento de uma significava a ruína da outra. Os estados do norte desenvolveram uma economia voltada para a produção industrial, o incentivo das atividades comerciais, mão-de-obra assalariada e a produção agrícola em pequenas propriedades. Em contra partida os sulistas priorizaram uma economia agroexportadora, fundamentada no latifúndio e na mão-de-obra escrava.
Os nortistas, também conhecidos como yankees, priorizavam a constituição de altas tarifas alfandegárias que impedissem a dominação do mercado interno pelas manufaturas estrangeiras e incentivasse o desenvolvimento da indústria nacional. Já os sulistas almejavam uma política alfandegária com valores baixos que permitisse o acesso dos estados do sul a uma maior quantidade de produtos industrializados. Mediante as negociações, os valores das taxam variavam entre 20 e 30 por cento.
Outra delicada questão girava em torno das políticas agrárias nos Estados Unidos. Os nortistas defendiam um modelo calcado na pequena propriedade e na diversificação produtiva vinculada ao aumento da matéria prima disponível. O sul ambicionava a limitação ao acesso, pois via na pequena propriedade uma ameaça direta ao interesses dos grandes proprietários interessados em ampliar o número de terras destinadas às monoculturas agroexportadoras.
Um último ponto de discórdia tratava da questão do escravismo nos Estados Unidos. Os nortistas eram interessados no fim dessa relação de trabalho. Muitos deles, influenciados pela ideologia iluminista, viam na libertação dos escravos a ampliação do mercado consumidor interno no momento em que os ex-escravos fossem convertidos em trabalhadores assalariados. Nessa questão, o sul se colocava inflexivelmente contra, pois toda força de trabalho dos latifúndios eram sustentadas pelo sistema escravista.
As animosidades criadas pelas diferenças políticas alcançaram seu auge quando os sulistas, reunidos em Montgomery, resolveram implementar um projeto separatista. Dessa reunião ficou acertada a criação dos Estados Confederados da América, formado por nações da região sul. Mesmo estando em menor quantidade, os separatistas esperavam o reconhecimento do novo Estado. No entanto, os yankees prepararam uma grande ofensiva contra os separatistas. Dava-se assim, início à Guerra de Secessão, em 1861.
Contando com uma população maior e uma tecnologia bélica bem mais potente, os nortistas tinham melhores condições de vencer a batalha. Enquanto os conflitos se desenvolviam, o então presidente Abraham Lincoln toma providências para garantir a manutenção do território por meio de medidas que desestabilizavam a economia sulista. Em 1862, decretou o Homestead Act, que concedia o acesso das terras a oeste com base em um modelo de pequena e média propriedade. No mesmo ano, decretou a abolição da escravidão no país.
Com o apoio do governo central e a superioridade militar nortista, os confederados assinaram o termo de rendição em nove de abril de 1865. O modelo econômico do norte prevaleceu frente os interesses dos grandes proprietários do sul. Mesmo trazendo a predominância de uma economia sustentada pelo incentivo à indústria e o comércio, a sociedade estadunidense sofreria com novos problemas. A inserção do negro na sociedade e a criação de movimentos racistas foram polêmicas que se arrastaram na história desse povo até a atualidade.
Por Rainer Sousa
Graduado em História.
Graduado em História.
Nome: Darling Veiga
Fonte:http://www.brasilescola.com/historiag/guerra-secessao.htm
Ao contrário dos séculos XVII e XVIII, um grupo de pesquisadores e entusiastas gastou preciosas horas de seu tempo para aprofundar e redimir seu conhecimento sobre a Idade Média. Buscando justamente acabar com os velhos preconceitos direcionados contra os tempos medievais, essas pessoas apresentaram grande interesse em mostrar toda a riqueza e diversidade que marcam esse longo período histórico.
Não se restringindo ao ambiente europeu, essa nova febre alcançou o Brasil com um grupo de pessoas que passou a fabricar réplicas de armaduras medievais. Nesse estudo em particular, os pesquisadores acabaram descobrindo que os instrumentos de guerra não eram tão rudimentares e pesados como possa parecer. Comparada a toda parafernália dos soldados contemporâneos, a armadura medieval tinha quase a mesma quantidade de peso.
Mas afinal de contas, quais eram as tecnologias de guerra utilizadas durante a Idade Média? Primeiramente, o cavaleiro medieval utilizava uma roupa de linho ou lã que servia como roupa também. O conjunto era dotado de uma túnica e uma calça que tinha suas pontas amarradas por um fio. Por cima da túnica, uma camisa mais resistente era acolchoada com lã ou pelo de cavalo.
Passada essa primeira leva de panos, o cavaleiro medieval utilizava uma malha de aço tecida com pequeninos aros que dificultavam a penetração de objetos pontiagudos, como as flechas. Só depois disso que as placas de ferro que compõe a armadura eram colocadas uma a uma. Na maioria dos casos, a armadura era feita sob medida para que os movimentos do guerreiro não ficassem limitados.
No topo da cabeça, os guerreiros medievais levavam um elmo também fabricado com placas de metal finas e resistentes. Para amortecer o peso dos golpes deferidos pelo oponente, esse elmo possuía um revestimento interno de couro que poderia amenizar o impacto das pancadas na cabeça. Nas mãos, havia uma espécie de luva de metal conhecida como manopla, que era montada por meio do encaixe de rebites e facilitava o manuseio das armas.
Entre as armas utilizadas por um combatente medieval, podemos primeiramente destacar o uso da maça. Com uma de suas extremidades mais pesada e composta por estruturas pontiagudas, essa arma poderia danificar as placas de metal da armadura de um inimigo. Além disso, devemos destacar o costumeiro uso das espadas, que tinham modelos diferentes e ocupava lugar imprescindível da hora do confronto direto.
Observando toda essa gama de peças e instrumentos dedicados à guerra, notamos que a preservação das terras e o temor das invasões certamente motivaram tamanho cuidado. No entanto, além das inseguranças de um tempo, a tecnologia bélica medieval é uma prova viva de como esse longo período também contou com a inventividade dos artesãos e cavaleiros envolvidos com essa arriscada tarefa.
Pedro Henrique Santos de Freitas Nº: 27
Pedro Henrique Santos de Freitas Nº: 27
OUTRAS GUERRAS E SUAS TECNOLOGIAS E CURIOSIDADES
Do computador ao chocolate, é enorme a lista de produtos criados para fins militares e depois adaptados para o uso no dia-a-dia. "Quase todos os materiais de nosso cotidiano empregam alguma tecnologia bélica", afirma o engenheiro João Luiz Hanriot Selasco, diretor do Instituto Nacional de Tecnologia, no Rio de Janeiro. Faz sentido - e se pensarmos bem, vamos encontrar o tempo todo produtos usados tanto na guerra quanto na paz.
Exemplos e Curiosidades:
Chocolate MM'S
INVENTOR - Forrest Edward Mars
PAÍS - Espanha / Estados Unidos
GUERRA EM QUE SURGIU - Guerra Civil Espanhola (1936-1939)
O empresário americano Forrest Mars ficou sabendo que tropas da Guerra Civil Espanhola comiam pelotas de chocolate envolvidas numa casca dura açucarada, que impedia o calor de derreter a guloseima. Inspirado na idéia, Mars criou os confeitos MMs, nome originado das iniciais dos sobrenomes de Mars e de seu sócio, Bruce Murrie.
CURIOSIDADE - Em 1941, o produto já estava no mercado, mas ganhou impulso quando o Exército americano passou a incluir os MMs na ração dos soldados que foram à Segunda Guerra. Em 1948, a embalagem de cartolina foi trocada pelo saquinho plástico que conhecemos hoje.
Forno de microondas
INVENTOR - Percy Spencer
PAÍS - Estados Unidos
GUERRA EM QUE SURGIU - Guerra fria (1945-1991)
Quando a Segunda Guerra estava no fim, um funcionário da fornecedora militar Raytheon, o engenheiro Percy Spencer, notou que um chocolate em seu bolso derreteu quando ele inspecionava magnétrons, componentes usados em radares. Deduzindo que a meleca havia sido causada pelo calor gerado pelos magnétrons, Percy criou um aparelho para aquecer comida usando esse princípio. A Raytheon comprou a idéia e lançou o microondas.
CURIOSIDADE - O primeiro microondas pesava 340 quilos e custava de 2 mil a 3 mil dólares!
Leite condensado
INVENTOR - Gail Borden
PAÍS - Estados Unidos
GUERRA EM QUE SURGIU - Guerra de Secessão (1861-1865)
Procurando uma forma de prolongar o armazenamento do leite, reduzir seu volume e contornar a falta de refrigeração, o inventor americano Gail Borden patenteou um método para fabricar leite condensado em 1856. A novidade ficou meio esquecida até o início da Guerra de Secessão, quando o exército dos estados do Norte incluiu o produto na ração das tropas, comprando grande quantidade de leite condensado.
CURIOSIDADE - Quando voltavam para casa de licença, os soldados contavam às famílias sobre o novo tipo de leite. O produto bombou tanto que a fábrica de Borden mal conseguia atender às encomendas
Margarina
INVENTOR -Hippolyte Mège-Mouriès
PAÍS - França
GUERRA EM QUE SURGIU - Guerra Franco-Prussiana (1870-1871)
Na década de 1860, o imperador francês Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, ofereceu um prêmio a quem descobrisse uma alternativa barata para a manteiga - na época, um produto caro e escasso. Até hoje os historiadores discutem se o imperador fez isso para facilitar a vida dos franceses pobres ou para abastecer suas forças armadas, às vésperas da Guerra Franco-Prussiana.
CURIOSIDADE - Seja como for, o químico Mège-Mouriès apresentou a margarina, em 1869, levando o prêmio de Napoleão III.
Aluno: Yago Patrick de Andrade / n° 34 / 3°A
Os Estados Unidos e o início da Guerra Fria (1945-49)
A história dos últimos 50 anos do nosso século foi inteiramente condicionada pelos resultados da 2ª Guerra Mundial, quando em 1945, depois de 6 anos batalhas em quase todos os continentes da terra, a Grande Aliança (os E.U.A a GB. e a URSS) conseguiu vencer o Eixo (a Alemanha nazista, a Italia fascista e o Japão do micado). No final, depois de ter-se dissipado a fumaça e em meios aos escombros que cobriam 50 milhões de mortos, restaram apenas duas potências, logo chamadas, com toda a razão, de superpotências: os Estados Unidos da América e a União Soviética.
Fraudando as expectativas dos que esperavam um pós-guerra de harmonia e colaboração entre os vitoriosos, baseado nas “4 polícias” de Roosevelt (os EUA, a URSS, a Grã-Bretanha e a China), o que se viu foi o contrário. Mal encerrado o tiroteio, os dois gigantes passaram a se desentender. Obviamente que colocaram, um no outro, a culpa por ter deflagrado a Guerra Fria. Para os soviéticos, os americanos - especialmente depois da explosão das Bombas Atômicas sobre o Japão -, agiam como donos do mundo. Para os ianques, ao contrário, eram os soviéticos quem desejavam impor sua ideologia comunista ao restante do planeta.
Não chegando a acordo nenhum, trataram de armar-se, lançando-se na mais perigosa e custosa corrida armamentista de todos os tempos. Uma organização calculou os gastos da Guerra Fria em U$ 17 trilhões de dólares! Ambos os lados, por sua vez, arregimentaram, em tratados ou protocolos, o maior número de povos e países para a sua causa. O mundo dividiu-se em dois campos antagônicos, separados por uma sinuosa linha vertical que ia de um polo ao outro, como se desenhasse sobre o Atlas um enorme Tratado de Tordesilhas ideológico.
De uma lado dessa linha, na sua parte Ocidental segundo a visão americana, ficava o “Mundo Livre”, os Estados Unidos e os seus aliados. Do outro, atrás da “Cortina de Ferro”, alinhavam-se a URSS e seus satélites, esmagados pela tirania comunista. Dispensável dizer que para os soviéticos era exatamente o contrário. Para Zdánov, por exemplo, o ideólogo e segundo homem do regime comunista, tratava-se, como discursou na Conferencia de Schreiberhau, em setembro de 1947, da existência de “dois mundos”, opostos entre si. Um deles em mãos do “bando imperialista e antidemocrático”, liderado pelos americanos, e o outro composto pelas “forças antiimperialistas e antifascistas”, lideradas pelos soviéticos. Ambos consideravam-se regimes inconciliáveis. Capitalismo e Comunismo, Democracia e Totalitarismo, apenas aguardavam o momento oportuno para desencadear a 3ª Guerra Mundial que, dado o potencial atômico que dispunham seria a guerra final. Esta idéia do equilíbrio de forças entre as superpotências, no entanto, não correspondia à realidade. O potencial americano, excetuando-se na capacidade de mutua destruição, sempre foi várias vezes superior ao dos soviéticos.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/guerra_fria2.htm
Leticia Andrade
Fraudando as expectativas dos que esperavam um pós-guerra de harmonia e colaboração entre os vitoriosos, baseado nas “4 polícias” de Roosevelt (os EUA, a URSS, a Grã-Bretanha e a China), o que se viu foi o contrário. Mal encerrado o tiroteio, os dois gigantes passaram a se desentender. Obviamente que colocaram, um no outro, a culpa por ter deflagrado a Guerra Fria. Para os soviéticos, os americanos - especialmente depois da explosão das Bombas Atômicas sobre o Japão -, agiam como donos do mundo. Para os ianques, ao contrário, eram os soviéticos quem desejavam impor sua ideologia comunista ao restante do planeta.
Não chegando a acordo nenhum, trataram de armar-se, lançando-se na mais perigosa e custosa corrida armamentista de todos os tempos. Uma organização calculou os gastos da Guerra Fria em U$ 17 trilhões de dólares! Ambos os lados, por sua vez, arregimentaram, em tratados ou protocolos, o maior número de povos e países para a sua causa. O mundo dividiu-se em dois campos antagônicos, separados por uma sinuosa linha vertical que ia de um polo ao outro, como se desenhasse sobre o Atlas um enorme Tratado de Tordesilhas ideológico.
De uma lado dessa linha, na sua parte Ocidental segundo a visão americana, ficava o “Mundo Livre”, os Estados Unidos e os seus aliados. Do outro, atrás da “Cortina de Ferro”, alinhavam-se a URSS e seus satélites, esmagados pela tirania comunista. Dispensável dizer que para os soviéticos era exatamente o contrário. Para Zdánov, por exemplo, o ideólogo e segundo homem do regime comunista, tratava-se, como discursou na Conferencia de Schreiberhau, em setembro de 1947, da existência de “dois mundos”, opostos entre si. Um deles em mãos do “bando imperialista e antidemocrático”, liderado pelos americanos, e o outro composto pelas “forças antiimperialistas e antifascistas”, lideradas pelos soviéticos. Ambos consideravam-se regimes inconciliáveis. Capitalismo e Comunismo, Democracia e Totalitarismo, apenas aguardavam o momento oportuno para desencadear a 3ª Guerra Mundial que, dado o potencial atômico que dispunham seria a guerra final. Esta idéia do equilíbrio de forças entre as superpotências, no entanto, não correspondia à realidade. O potencial americano, excetuando-se na capacidade de mutua destruição, sempre foi várias vezes superior ao dos soviéticos.
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/guerra_fria2.htm
Leticia Andrade
O Brasil na Segunda Guerra Mundial
Neutralidade brasileira na primeira fase da guerra
Desde 1939, início do conflito, o Brasil assumiu uma posição neutra na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Brasil na época era Getúlio Vargas.
Ataques nazistas e entrada do Brasil
na 2ª Guerra Mundial
Porém,
esta posição de neutralidade acabou em 1942 quando algumas embarcações
brasileiras foram atingidas e afundadas por submarinos alemães no Oceano
Atlântico. A partir deste momento, Vargas fez um acordo com
Roosevelt (presidente dos Estados Unidos) e o Brasil entrou na guerra
ao lado dos Aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França, União
Soviética, entre outros). Era importante para os Aliados que o Brasil
ficasse ao lado deles, em função da posição geográfica estratégica de
nosso país e de seu vasto litoral.
Participação efetiva no conflito
A
participação militar brasileira foi importante na Segunda Guerra
Mundial, pois somou forças na luta contra os países do Eixo (Alemanha,
Japão e Itália). O Brasil enviou para a Itália (ocupada pelas forças
nazistas), em julho de 1944, 25 mil militares da FEB (Força
Expedicionária Brasileira), 42 pilotos e 400 homens de apoio da FAB (Força Aérea Brasileira).
As
dificuldades foram muitas, pois o clima era muito frio na região dos
Montes Apeninos, além do que os soldados brasileiros não eram
acostumados com relevo montanhoso.
Ricardo Amaral.
Ricardo Amaral.
Vitórias
Os
militares brasileiros da FEB (também conhecidos como pracinhas)
conseguiram, ao lado de soldados aliados, importantes vitórias. Após
duras batalhas, os militares brasileiros ajudaram na tomada de Monte
Castelo, Turim, Montese e outras cidades.
Apesar
das vitórias, centenas de soldados brasileiros morreram em combate. Na
Batalha de Monte Castelo (a mais difícil), cerca de 400 militares
brasileiros foram mortos.
Outras formas de participação
Além de enviar tropas
para as áreas de combate na Itália, o Brasil participou de outras
formas importantes. Vale lembrar que o Brasil forneceu matérias-primas,
principalmente borracha, para os países das forças aliadas.
O Brasil também cedeu bases militares aéreas e navais para os aliados. A principal foi a base militar da cidade de Natal (Rio Grande do Norte) que serviu de local de abastecimento para os aviões dos Estados Unidos.
Foi
importante também a participação da marinha brasileira, que realizou o
patrulhamento e a proteção do litoral brasileiro, fazendo também a escolta de
navios mercantes brasileiros para garantir a proteção contra ataques de
submarinos alemães.
Curiosidade:
-
Durante as batalhas, que os militares brasileiros participaram na Segunda Guerra
Mundial, cerca de 14 mil soldados alemães se renderam aos brasileiros
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Imagens nunca vistas da Primeira Guerra Mundial
O Visconde da cavalaria armada do exército francês deixou para trás uma coleção de imagens da Primeira Guerra Mundial que demoraram mais de 90 anos para serem descobertas e publicadas. As imagens são de um fotógrafo desconhecido e mostram a vida diária dos soldados nas trincheiras.
A Medicina da Primeira Guerra
As transfusões de sangue e a guerra
Para cuidar dos ferido na Primeira Guerra Mundial foram precisas várias transfusões de sangue. Em 1900, o patologista austríaco Karl Landsteiner descobriu a existência dos tipos sanguíneos que nem sempre são compatíveis entre si. Não é de admirar que tantas transfusões no passado tenham acabado em tragédia. Agora seria possível mudar isso: bastaria verificar se o tipo sanguíneo do doador era compatível com o do receptor. Com essa descoberta, os médicos voltaram a confiar nas transfusões, bem em tempo para usá-las durante a Primeira Guerra Mundial.
Durante a Primeira Guerra Mundial aplicaram-se muitas transfusões de sangue em soldados feridos. Naturalmente, o sangue coagula rápido e antes era quase impossível transportá-lo para o campo de batalha. Mas no início do século 20, o Dr. Richard Lewisohn, do Hospital Monte Sinai em Nova York, fez experiências bem-sucedidas com um anticoagulante chamado citrato de sódio. Para alguns médicos, esse avanço empolgante foi um verdadeiro milagre. “Foi quase como se alguém tivesse feito o sol ficar parado”, escreveu o Dr. Bertram M. Bernheim, um médico famoso na sua época.
No começo da Primeira Guerra Mundial, o comitê da Cruz Vermelha abriu a Agência internacional de Prisioneiros de Guerra em Genebra, com um quadro de cerca de 1200 pessoas, a maior parte delas voluntários. Delegações do comitê visitaram os campos de internamento e recursos foram obtidos para a evacuação de civis de áreas ocupadas no norte da França, e a repatriação, ou acomodação em países neutros de doentes, combatentes feridos e pessoal médico. O trabalho na frente oriental foi delegado à Cruz Vermelha dinamarquesa, que montou um grande escritório de informações para este propósito em Compenhagem.
A Guerra levaria a uma vasta expansão das atividades da Cruz Vermelha. A Cruz Vermelha norte-americana supriu serviços de ambulância para os feridos, deu pessoal e equipou hospitais centrais, manteve casas de repouso para os soldados convalescentes e montou cantinas para as tropas em trânsito. A Cruz Vermelha Britânica, em colaboração com a Ordem de São João de Jerusalém e outras sociedades dos domínios, forneceu enfermeiras treinadas, destacamentos de ajuda de voluntários, ambulâncias e hospitais em todos os locais onde houvessem forças britânicas engajadas em combate. A Cruz Vermelha Britânica organizou comboios de ambulâncias motorizadas para a evacuação de feridos, somando-se aos trens ambulâncias e, na Mesopotâmia, lanchas ambulância.
A música era usada em hospitais e clínicas, geralmente como entretenimento. Durante a Primeira Guerra Mundial, músicos profissionais foram contratados para distrair os doentes.
Descobertas científicas para salvar feridos de guerra
Durante as guerras, o inimigo não é apenas o país contrário. Muitas doenças acabam provocando mais baixas entre os soldados do que o combate direto, como ocorreu na Primeira Grande Guerra. Para salvar os combatentes foram feitas várias pesquisas em busca de tratamento para os doentes. Alguns exemplos de substâncias implantadas na Primeira Guerra são:
Penicilina
Durante a 1ª Guerra Mundial, Alexander Fleming (1881-1955) começou a experimentar substâncias antibacterianas e, em 1921, descobriu uma enzima antibiótica que atacava vários tipos de bactérias. Contudo, Fleming não pôde produzir quantidade suficiente de penicilina para uso e sua descoberta ficou mais conhecida como curiosidade científica.
Morfina
Depois do invento da agulha hipodérmica, durante a 1ª Guerra Civil americana (1861-1865), as injeções de morfina passaram a ser indispensáveis para a realização de intervenções cirúrgicas. Durante a 1ª Guerra Mundial, a empresa farmacêutica Squibb desenvolveu um método que permitia a aplicação de doses controladas da droga aos soldados feridos para diminuir a dor.
A Squibb produziu o chamado Syrette, que era como um tubo de pasta de dente em miniatura que continha a morfina. O Syrette tinha uma agulha acoplada ao tubo que era utilizada para perfurá-lo e evitar a superdosagem. Um pequena dosagem combinada com o esgotamento físico era o suficiente para deixar inconsciente o ferido. Esta substância pode ser ministrada de várias formas, podendo ser via oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, epidural, intranasal ou transdérmica, sendo que estas três ultimas, são as menos utilizadas.
Os efeitos da morfina duram de 4 a 6 horas dentre os quais podemos citar:
- Alívio da dor e da ansiedade;
- Diminuição do sentimento de desconfiança- Euforia;
- Tranqüilidade, sensação de bem-estar;
- Letargia, sonolência, depressão;
- Impotência;
- Incapacidade de concentração;
- Obstipação (prisão de ventre)
- Paralisia do estômago (sensação de saciedade)
- Amenorréia (ausência de menstruação)
-Contração da pupila;
O uso da morfina também pode levar o usuário ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação no sangue, queda da pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.
A Fome
No fim da 1ª Guerra Mundial, quando soldados de muitos países da Europa estavam nas trincheiras, despontou um novo inimigo: a fome. Parte do exército alemão teve que se alimentar quase que exclusivamente de batatas cruas desenterradas nos campos. Observou-se que soldados que sofriam dos mais diversos problemas do estômago ficaram totalmente curados. As dores desapareceram e, apesar da fome, esses soldados se sentiam bem. Médicos que analisaram esse fenômeno comprovaram o efeito extremamente positivo do suco de batata crua em diversos problemas do estômago, provocados por excesso de acidez. Quase 90% dos pacientes melhoravam a partir do 2º dia de tratamento e, após oito ou dez dias, não apresentavam mais qualquer queixa. Pelas propriedades farmacológicas, supõe-se que a solanina da batata (alcalóide venenoso próprio de diversas solanáceas) age como inibidor da secreção. Além disso, seu alto teor de amido, elementos viscosos e sais, protegem a mucosa do estômago. A vitamina C presente na batata crua é importante no tratamento porque inibe as infecções.
Para cuidar dos ferido na Primeira Guerra Mundial foram precisas várias transfusões de sangue. Em 1900, o patologista austríaco Karl Landsteiner descobriu a existência dos tipos sanguíneos que nem sempre são compatíveis entre si. Não é de admirar que tantas transfusões no passado tenham acabado em tragédia. Agora seria possível mudar isso: bastaria verificar se o tipo sanguíneo do doador era compatível com o do receptor. Com essa descoberta, os médicos voltaram a confiar nas transfusões, bem em tempo para usá-las durante a Primeira Guerra Mundial.
Durante a Primeira Guerra Mundial aplicaram-se muitas transfusões de sangue em soldados feridos. Naturalmente, o sangue coagula rápido e antes era quase impossível transportá-lo para o campo de batalha. Mas no início do século 20, o Dr. Richard Lewisohn, do Hospital Monte Sinai em Nova York, fez experiências bem-sucedidas com um anticoagulante chamado citrato de sódio. Para alguns médicos, esse avanço empolgante foi um verdadeiro milagre. “Foi quase como se alguém tivesse feito o sol ficar parado”, escreveu o Dr. Bertram M. Bernheim, um médico famoso na sua época.
No começo da Primeira Guerra Mundial, o comitê da Cruz Vermelha abriu a Agência internacional de Prisioneiros de Guerra em Genebra, com um quadro de cerca de 1200 pessoas, a maior parte delas voluntários. Delegações do comitê visitaram os campos de internamento e recursos foram obtidos para a evacuação de civis de áreas ocupadas no norte da França, e a repatriação, ou acomodação em países neutros de doentes, combatentes feridos e pessoal médico. O trabalho na frente oriental foi delegado à Cruz Vermelha dinamarquesa, que montou um grande escritório de informações para este propósito em Compenhagem.
A Guerra levaria a uma vasta expansão das atividades da Cruz Vermelha. A Cruz Vermelha norte-americana supriu serviços de ambulância para os feridos, deu pessoal e equipou hospitais centrais, manteve casas de repouso para os soldados convalescentes e montou cantinas para as tropas em trânsito. A Cruz Vermelha Britânica, em colaboração com a Ordem de São João de Jerusalém e outras sociedades dos domínios, forneceu enfermeiras treinadas, destacamentos de ajuda de voluntários, ambulâncias e hospitais em todos os locais onde houvessem forças britânicas engajadas em combate. A Cruz Vermelha Britânica organizou comboios de ambulâncias motorizadas para a evacuação de feridos, somando-se aos trens ambulâncias e, na Mesopotâmia, lanchas ambulância.
A música era usada em hospitais e clínicas, geralmente como entretenimento. Durante a Primeira Guerra Mundial, músicos profissionais foram contratados para distrair os doentes.
Descobertas científicas para salvar feridos de guerra
Durante as guerras, o inimigo não é apenas o país contrário. Muitas doenças acabam provocando mais baixas entre os soldados do que o combate direto, como ocorreu na Primeira Grande Guerra. Para salvar os combatentes foram feitas várias pesquisas em busca de tratamento para os doentes. Alguns exemplos de substâncias implantadas na Primeira Guerra são:
Penicilina
Durante a 1ª Guerra Mundial, Alexander Fleming (1881-1955) começou a experimentar substâncias antibacterianas e, em 1921, descobriu uma enzima antibiótica que atacava vários tipos de bactérias. Contudo, Fleming não pôde produzir quantidade suficiente de penicilina para uso e sua descoberta ficou mais conhecida como curiosidade científica.
Morfina
Depois do invento da agulha hipodérmica, durante a 1ª Guerra Civil americana (1861-1865), as injeções de morfina passaram a ser indispensáveis para a realização de intervenções cirúrgicas. Durante a 1ª Guerra Mundial, a empresa farmacêutica Squibb desenvolveu um método que permitia a aplicação de doses controladas da droga aos soldados feridos para diminuir a dor.
A Squibb produziu o chamado Syrette, que era como um tubo de pasta de dente em miniatura que continha a morfina. O Syrette tinha uma agulha acoplada ao tubo que era utilizada para perfurá-lo e evitar a superdosagem. Um pequena dosagem combinada com o esgotamento físico era o suficiente para deixar inconsciente o ferido. Esta substância pode ser ministrada de várias formas, podendo ser via oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, epidural, intranasal ou transdérmica, sendo que estas três ultimas, são as menos utilizadas.
Os efeitos da morfina duram de 4 a 6 horas dentre os quais podemos citar:
- Alívio da dor e da ansiedade;
- Diminuição do sentimento de desconfiança- Euforia;
- Tranqüilidade, sensação de bem-estar;
- Letargia, sonolência, depressão;
- Impotência;
- Incapacidade de concentração;
- Obstipação (prisão de ventre)
- Paralisia do estômago (sensação de saciedade)
- Amenorréia (ausência de menstruação)
-Contração da pupila;
O uso da morfina também pode levar o usuário ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação no sangue, queda da pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte.
A Fome
No fim da 1ª Guerra Mundial, quando soldados de muitos países da Europa estavam nas trincheiras, despontou um novo inimigo: a fome. Parte do exército alemão teve que se alimentar quase que exclusivamente de batatas cruas desenterradas nos campos. Observou-se que soldados que sofriam dos mais diversos problemas do estômago ficaram totalmente curados. As dores desapareceram e, apesar da fome, esses soldados se sentiam bem. Médicos que analisaram esse fenômeno comprovaram o efeito extremamente positivo do suco de batata crua em diversos problemas do estômago, provocados por excesso de acidez. Quase 90% dos pacientes melhoravam a partir do 2º dia de tratamento e, após oito ou dez dias, não apresentavam mais qualquer queixa. Pelas propriedades farmacológicas, supõe-se que a solanina da batata (alcalóide venenoso próprio de diversas solanáceas) age como inibidor da secreção. Além disso, seu alto teor de amido, elementos viscosos e sais, protegem a mucosa do estômago. A vitamina C presente na batata crua é importante no tratamento porque inibe as infecções.
Por: Vinicius Coelho
Édhera Oliveira nº 8
Grupo: Outras guerras e suas tecnologias
- Do computador ao chocolate, é enorme a lista de produtos criados para fins militares e depois adaptados para o uso no dia-a-dia.
Chocolate MM'SINVENTOR - Forrest Edward MarsPAÍS - Espanha / Estados UnidosGUERRA EM QUE SURGIU - Guerra Civil Espanhola (1936-1939)O empresário americano Forrest Mars ficou sabendo que tropas da Guerra Civil Espanhola comiam pelotas de chocolate envolvidas numa casca dura açucarada, que impedia o calor de derreter a guloseima. Inspirado na idéia, Mars criou os confeitos MMs, nome originado das iniciais dos sobrenomes de Mars e de seu sócio, Bruce Murrie.CURIOSIDADE - Em 1941, o produto já estava no mercado, mas ganhou impulso quando o Exército americano passou a incluir os MMs na ração dos soldados que foram à Segunda Guerra. Em 1948, a embalagem de cartolina foi trocada pelo saquinho plástico que conhecemos hoje.Panela de teflonINVENTOR - Roy J. PlunkettPAÍS - Estados UnidosGUERRA EM QUE SURGIU - Segunda Guerra (1939-1945)Em 1938, o químico Roy Plunkett realizava experiências com gases para refrigeração. Por acaso, uma amostra virou uma substância pegajosa, em que quase nada grudava. Em 1945, a invenção recebeu o nome de teflon. Os primeiros usuários do novo produto foram os militares americanos, que aplicaram o teflon para revestir tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica.CURIOSIDADE - Depois do fim da Segunda Guerra, a empresa em que Plunkett trabalhava encontrou diversas aplicações para o teflon, como o revestimento não adesivo para panelas.- MargarinaINVENTOR -Hippolyte Mège-MourièsPAÍS - FrançaGUERRA EM QUE SURGIU - Guerra Franco-Prussiana (1870-1871)Na década de 1860, o imperador francês Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, ofereceu um prêmio a quem descobrisse uma alternativa barata para a manteiga - na época, um produto caro e escasso. Até hoje os historiadores discutem se o imperador fez isso para facilitar a vida dos franceses pobres ou para abastecer suas forças armadas, às vésperas da Guerra Franco-Prussiana.CURIOSIDADE - Seja como for, o químico Mège-Mouriès apresentou a margarina, em 1869, levando o prêmio de Napoleão III.
- conclusão pessoal:
- -Desde sempre, guerras e conflitos, as vezes não tão conhecidos, proporcionaram a nosso cotidiano, novas ideias e tecnologias capazes de simplificar nossas vidas, sendo com coisas de diversas funções (como por exemplo o nylon) a até ideias antes não pensadas, que mudaram o mundo como um todo (como por exemplo o sistema de ambulâncias).
-Luiz Monteiro Rosa - N:22
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